A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou nesta terça-feira (02/08) um amplo projeto para revitalização da Avenida Afonso Pena, projeto que compreende, majoritariamente, faixas exclusivas e ciclovias que já foram objeto de consulta pública.
O projeto envolve tratamento paisagístico com irrigação diferenciada, tratamento das calçadas com normas de prioridade e acessibilidade universal privilegiando o deslocamento a pé. Além disso, serão implantadas faixas exclusivas e preferenciais para o transporte coletivo, num trecho de 4,2 km que vai da Praça Rio Branco à Praça da Bandeira.
Estudos realizados durante as fases de planejamento e desenvolvimento dos projetos apontam para um ganho significativo na velocidade do transporte coletivo, um dos atributos mais valorizados pelos usuários. E também um ganho para o tráfego geral.
O projeto da rede cicloviária da Afonso Pena, também no trecho entre Praça Rio Branco e Praça da Bandeira, vai fazer a interligação em rede com outras ciclovias já instaladas na cidade, como as das avenidas Santos Dumont, Paraná, Álvares Cabral, Professor Morais e Bernardo Monteiro e rua Piauí. O projeto foi ajustado a cada quarteirão de modo a respeitar os usos da via, a largura do canteiro central e a segurança de ciclistas e pedestres.
Todo o projeto está sendo discutido com os usuários do transporte coletivo, com moradores e comerciantes da região – além da Câmara de Dirigentes Lojistas e representantes da Feira de Artesanato – e motoristas do taxi-lotação.
“É um projeto que vem sendo elaborado, como parte de uma mudança na concepção de mobilidade humana, que transforma a principal avenida da capital numa via acolhedora e vibrante que proporciona para as pessoas um deslocamento seguro, acessível e de alta qualidade a pé, por bicicleta ou por ônibus”, ressaltou o Superintendente da SUMOB, André Dantas.
O projeto de revitalização da Afonso Pena tem custo estimado em R$ 20 milhões. A previsão é que as obras estejam concluídas até o segundo semestre de 2023.
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