O Dorival Bar Parrilla se destaca na Alameda Oscar Niemeyer, no Villa da Serra, com as melhores carnes, com excelentes tira-gostos, como o torresmo de barriga e um chope bem gelado, servido na caneca congelada. Tudo isso acompanhado de uma boa música.
Um corte de carne Angus, harmonizado com Noel Rosa. Já uma Tostada Tartar vai bem com Miles Davis. Ou um torresmo de barriga, que fica perfeito com o tradicional Chorinho de Waldir Silva. Essas são as opções de sabores e melodias que, combinadas com o “chope do Dori”, completam um ambiente aconchegante e acolhedor na casa do Dorival.
De Nova Orleans ao Rio de Janeiro, das pentatônicas do jazz aos arpejos do cavaquinho, ambos de origem entre o início do século XIX e XX, o espaço remonta a época na decoração e na equipe de garçons decanos ornados de forma retrô, com uma gravata borboleta colorida, suspensórios, um sorriso no rosto e muita simpatia e amor no atendimento. Sentimento que se percebe ao passar pela porta e ter um atendimento afável de ser reconhecido pelo nome, de saber quais suas preferências e de se fazer sentir em casa.
E como é bom comer, nessa casa, as melhores carnes. “Há 10 anos, garimpamos os melhores cortes de carne Angus, que são preparados na brasa, na nossa autêntica parrilla uruguaia”, afirma André Ayres, um dos sócios. Sem falar do torresmo de barriga, uma das grandes tradições da gastronomia mineira, que é uma sumidade na casa, chamado carinhosamente de “barrinha de cereal”.
A origem da carne nobre que é servida no bar inspirou seu nome. Filho de pecuarista escocês e mãe portuguesa, Dorival Cow nasceu em 1899, em uma fazenda de criação de Gado Aberdeen Angus, no condado de Angus, na Escócia. “Com uma atmosfera saudosista, nosso espaço conta história através de suas paredes, lustres, espelhos e quadros antigos e relembram o passado do viajado Dorival”, enfatiza André Ayres, e acrescenta que “uma peculiaridade do Dorival é que sempre usava gravata borboleta colorida, outra inspiração para o traje dos nossos garçons”.
Para aqueles que apreciam um bom chope, os barris são acondicionados em câmaras frias especiais. Seu manuseio cuidadoso garante que temperatura e pressão sejam alteradas o mínimo possível. Servido na Caneca Congelada do Dori, o chope obedece à regra de ser servido em até 48 horas após a abertura do barril. Na retirada da bebida, há duas etapas. Primeiro vem o líquido a dois graus de temperatura, depois o colarinho com três dedos de creme, o que conserva o sabor, aroma e temperatura.
Todo critério e qualidade nesses serviços começaram em 2012, quando a Alameda Oscar Niemeyer, no Villa da Serra, não tinha bares e restaurantes e os sócios André Ayres, Marcus Grossi e Roberto Pessoa resolveram abrir a casa. Hoje, o Dorival Bar Parrilla se destaca na avenida que acabou atraindo dezenas de bares e restaurantes para a região, e agora é reconhecida como principal pólo gastronômico.
Nesses dez anos, o Dorival conserva sua personalidade e traz para o coração do Vila da Serra o diferencial de contar histórias inspiradas na voz da primeira-dama da canção, Ella Fitzgerald, na personificação do Jazz, Louis Armstrong, no som do piano de Thelonious Monk, no maior sax tenor do jazz, John Coltrane, no vibrante e agradável toque do trompete de John Gillespie, e na dramaticidade e expressividade do tango de Carlos Gardel. A casa ainda tem espaço central para que a alegria de um bom encontro seja celebrada com muita dança.
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