O bota-fora de maneira criminosa, despejado semanalmente na curva do túnel de retorno da alça viária, está inviabilizando a via e deixando o local perigoso.
Quem passa pelo túnel de retorno da alça viária da BR-356 no sentido Rio de Janeiro para retornar ao Belvedere ou para pegar MG-030, no sentido Vila da Serra ou até seguir para Nova Lima, se revolta com o descarte irregular de entulhos no local. Moradores e motoristas denunciam que, há meses, o espaço se tornou uma espécie de lixão a céu aberto, com dezenas de descartes, principalmente, de restos de material de construção.
O local está ficando perigoso, pois a grande quantidade de material despejado irregularmente está ocupando toda a pista do túnel e, consequentemente, os veículos são obrigados a passar lentamente pelo local, tornando-se alvos fáceis de criminosos. “Uma verdadeira armadilha para os motoristas que utilizam este túnel de retorno”, conta o motorista Carlos Eduardo Pena Silveira que passa constantemente no local para retornar e seguir pela MG-030.
O morador do Belvedere, Fernando D. Vilaça é outro que está indignado com o bota-fora que está virando o túnel. A situação o irritou tanto que, por vários meses, Fernando Vilaça foi fotografando o local e nos enviou as imagens que ilustram essa reportagem.
“Essas imagens coletadas dos despejos de resíduos sólidos – bota-fora – que estão sendo realizados de maneira criminosa que, semanalmente, são despejados por caminhões na curva do túnel do retorno da alça viária da BR-356. As fotos foram tiradas por vários vários dias ao longo deste ano”. Conta Fernando Vilaça.
O morador que utiliza o retorno diariamente explicou que “a Prefeitura de BH quando solicitada, vai até o local e realiza a limpeza do material, porém no outro dia mesmo já estão fazendo mais despejos, sendo um problema constante no local. A quantidade de material despejada pelos infratores é tamanha que chega a ocupar uma faixa inteira da pista da alça, causando riscos de danos ou acidentes de veículos. Ocorre também danos ambientais para a Estação Ecológica do Cercadinho, pois o material também é lançado no declive da margem da alça, alcançando a vegetação nativa abaixo e cursos d’água que abastecem o Córrego Cercadinho”, conta Fernando Vilaça.
Para Fernando, a solução “seria por meio dos órgãos responsáveis pela via – DNIT e/ou DEER – através da instalação de dispositivos de segurança que impeçam a manobra dos caminhões no local, ou mesmo câmeras de monitoramento, pois a situação está fora de controle”.
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