O objetivo é reforçar políticas inclusivas para os frequentadores do mall. As aulas terão duração de quatro meses
Para ampliar a capacidade de atendimento ao público com deficiência auditiva, o BH Shopping acaba de dar início a uma capacitação em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, utilizada na comunicação de pessoas com essa condição no país. As aulas, com duração de quatro meses, são ofertadas para 15 profissionais do mall, que atuam em áreas onde há contato direto com os clientes, entre eles seguranças, equipe de estacionamento, marketing, SAC, qualidade e serviços gerais. Os encontros acontecem de duas a três vezes por semana em uma sala de treinamentos do próprio empreendimento.
Segundo a Superintendente do BH Shopping, Simone Fiorello, o projeto – idealizado em conjunto pelas gerências de operações e marketing – vem para reforçar as políticas inclusivas e de acolhimento aos clientes com necessidades especiais. “Acreditamos que essa iniciativa tem o poder de transformar o nosso colaborador e fazer com que ele adquira um olhar mais humanizado para as particularidades e limitações do próximo”. O objetivo, ao fim da formação, é que os alunos alcancem o nível básico de comunicação na Língua Brasileira de Sinais.
As aulas são ministradas pelo intérprete de libras, Ronilson Lopes de Almeida, que atua na área há mais de 40 anos. “A nossa expectativa é que após o término da capacitação da turma atual, mais colaboradores também passem pela formação. Há a possibilidade de incluirmos lojistas, profissionais também essenciais no contato direto com o público”, revela.
Estatísticas importantes
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de seis milhões de pessoas, no país, apresentam redução na capacidade auditiva, sendo que 2,3 milhões possuem grau severo, ou seja, não escutam nada. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, até 2050, o mundo terá cerca de 1 bilhão de pessoas convivendo com essa condição. “Diante desse cenário, é importantíssimo que as empresas e vários outros setores da sociedade incorporem práticas de inclusão para atender essa parcela significativa da população com qualidade”, finaliza Simone Fiorello.
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