Dengue também preocupa síndicos dos condomínios no Vila da Serra

A síndica profissional Lúcia Rosa Pereira, da equipe da Expert Consult, elaborou uma espécie de cartilha mostrando os cuidados diários para combater o aedes, como forma de conscientizar os moradores.

A guerra contra o mosquito da dengue subiu o elevador e já está em vários condomínios verticais. Afinal, a dengue aparece em todos os lugares, até mesmo nos locais mais altos. No entanto, a orientação é a mesma: evitar que água limpa fique parada dentro de casa, quer seja nos pratinhos de plantas, no banheiro ou nas garagens. Atenta aos últimos acontecimentos e aos números crescentes da epidemia de dengue na cidade, a Expert Consult, consultoria especializada em soluções integradas para os mercados condominial e imobiliário, enviou a seus clientes uma espécie de cartilha mostrando os cuidados diários para combater o aedes, como forma de conscientizar os moradores dos condomínios onde a empresa administra.

No comunicado, a Síndica Profissional Lúcia Rosa Pereira, da equipe da Expert Consult, relata sobre a situação, cuja previsão é de que os casos de dengue e chikungunya na cidade, devem continuar até o mês de março e que a situação somente será normalizada em maio. “A dengue é uma doença infecciosa, que pode evoluir para formas graves, acometendo bebês, crianças e adultos. Cada pessoa e a sua família podem acabar com o Aedes em suas unidades. Medidas simples como furar os pratos das plantas ou preenchê-los com areia até a borda, verificar sempre se não há água parada nas esquadrias e canaletas das janelas, não deixar itens que possam acumular água na sacada, manter as vasilhas de comida e água dos pets sempre limpas ou mesmo jogar fora todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, latas, copos, garrafas vazias, além de observar se a bandeja do ar-condicionado não está acumulando água por mais de por mais de dois dias, são necessárias para impedir a proliferação do mosquito”, explica Lúcia.

Ainda segundo ela, uma outra orientação é “para quem for viajar ou se ausentar de sua residência por um período maior, que deve adotar os cuidados recomendados antes de sair de casa, eliminando imediatamente potenciais focos da doença”, explicou a síndica Lúcia Pereira.

Cuidados

A comunicação acabou sendo reforçada e a empresa ainda elaborou outro comunicado, desta vez para a zeladoria dos condomínios em que recomenda alguns cuidados para evitar que as áreas comuns do condomínio virem foco de dengue. A empresa sugere a implantação de telas de nylon nos ralos externos e canaletas de drenagens de águas de chuva, inserir um pouco de sal em volta dos ralos externos semanalmente, manter o escoamento de água desobstruído as lajes e marquises e conferir se as depressões não permitem o acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva. Também recomenda que as calhas se mantenham sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água, a verificação semanal de acúmulo de água nos fossos do elevador e um possível bombeamento para o escoamento, caso aconteça.

Outra dica importante recomendada pela Expert é manter as caixas d’água vedadas (sem frestas) e seguir o cronograma periódico de limpeza e realizar o tratamento de água das piscinas com a quantidade adequada diariamente. “Para aquelas piscinas sem uso frequente, a dica é reduzir ao máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem certa. Com relação às plantas, além da eliminação do pratinho que armazena água, a Expert sugere substituir espécies como a bromélias por outro tipo de planta que não acumule água. E, caso não seja possível a substituição, que seja feita a rega da planta abundantemente com mangueira sob pressão, duas vezes por semana”, explica Lúcia Rosa.

Preocupação com as crianças

Roseane Cançado, moradora de um condomínio da Rua da Mata, explica que seu condomínio já está implantando essas medidas e a ideia é chamar as crianças para participarem do mutirão de engajamento dos moradores. “As crianças são mais suscetíveis à dengue e também mais observadoras. Elas podem se tornar vigilantes neste combate e cobrar a mudança de postura de vários adultos sobre o problema. Todo esforço para combater o mosquito é válido neste momento”, declarou.

Vale ressaltar que não basta apenas ficar temeroso em relação ao mosquito e manter os cuidados apenas em casa. A vigilância precisa transcender os limites do condomínio ou da residência, observando se na casa ao lado – no vizinho – as medidas não estão sendo tomadas. Muitas vezes, o morador não se atenta para o problema e relaxa em relação aos cuidados.

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