Em BH, Carnaval 2023 contabiliza mais de 5 milhões de foliões e movimenta R$720 mi

Belo Horizonte teve 5,25 milhões de foliões durante o período oficial da festa, entre 4 e 26 de fevereiro – sendo 226 mil eram turistas. Um balanço foi divulgado pela PBH. “O melhor Carnaval de BH”, disse o prefeito Fuad Noman (PSD) que também lamentou a morte de um adolescente, durante a festa, mas disse que teve “pouquíssimas ocorrências”. Segundo ele, a administração municipal já está de olho no próximo evento.

Depois de 23 dias de folia intensa, chegou ao fim o Carnaval de Belo Horizonte 2023. Com uma festa descentralizada, diversa, segura e inclusiva, a Capital mineira comemora bons números, contabilizando 5,250 milhões de foliões, entre eles 226 mil turistas, e uma movimentação financeira de R$ 720 milhões de reais. Durante todo o período oficial, a cidade recebeu 375 cortejos de Blocos de Rua, além de programações como o Kandandu, no Palco Oficial da Praça da Estação, e dos desfiles de Escolas de Samba e Blocos Caricatos.

Os esforços da Belotur para viabilizar uma folia mais segura e planejada se concretizaram em ações de operação e fomento à cultura. Foram mais de 13.150 diárias de banheiros químicos, sendo 192 para Pessoas com Deficiência (PCD’s), com 90 pontos fixos de cabines e 1.500 cabines simultâneas. Também foram instalados gradis para a proteção de jardins, órgãos públicos e monumentos tombados.

Segurança

O papel desempenhado pelos agentes da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) durante os desfiles dos blocos e nos locais onde houve a instalação de palcos garantiu que o Carnaval fosse, de fato, uma festa para todo mundo. O respeito às diversidades possibilitou uma convivência harmônica entre foliões de diferentes classes sociais, cores de pele, orientações sexuais e idades. A frase “Nosso bloco é de respeito” foi a escolhida pelo Grupo de Combate à Importunação Sexual, composto por agentes femininas da corporação, para alertar que a folia poderia terminar na cadeia para quem insistisse em paqueras não correspondidas, em fazer brincadeiras de cunho sexual ou em manter contato à força com qualquer pessoa, após uma recusa da outra parte. Os guardas municipais destacaram também, em abordagens educativas, que injúria racial agora é um crime equiparado ao de racismo, resultando em prisão.

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