Moradores apoiam Programa Nova Lima Integrada que cria soluções de mobilidade

Anunciado pelo prefeito João Marcelo Dieguez, o programa objetiva melhorar significativamente a mobilidade em todas as regiões do município, promovendo a integração entre as regiões.

Os grandes projetos de soluções de mobilidade e trânsito para Nova Lima, anunciados pelo prefeito João Marcelo Dieguez, foram bem recebidos por moradores de várias regiões da cidade. O “Programa Nova Lima Integrada”, que objetiva melhorar significativamente a mobilidade em todas as regiões do município, promovendo a integração entre as regiões, vai de encontro à solução de antigos gargalos de locomobilidade em diferentes trechos, permite a conexão entre as áreas para melhor qualidade de vida dos nova-limenses e amplia as possibilidades de novos negócios.
As ações previstas no programa preparam a cidade para o futuro, principalmente, para o fluxo de veículos e pedestres, que certamente vai aumentar nos próximos anos.

Para o empresário do setor de Tecnologia, Geovanne Gualberto Teles, morador do Vale dos Cristais e presidente da Associação do Residencial Nascentes, há anos os moradores vêm sofrendo com a perda de qualidade de vida por causa do adensamento de bairros. “Nova Lima possui uma grande extensão geográfica e todos sabemos que 50% dos terrenos do município estão nas mãos de mineradoras. Conseguir movimentar é uma necessidade de primeira linha. Vejo que esta é uma gestão diferente de todas as outras, pois o executivo tem demonstrado preocupação com o futuro, anunciando projetos em curto, médio e longo prazos”, explicou.

Para Geovanne Teles, a solução apresentada pelo executivo municipal cria novas vias de circulação, remaneja e orienta o trânsito em regiões de diferentes destinos. “Os projetos de integração desviam o trânsito para as regiões de interesse e tiram a sobrecarga de uma única via que é a MG-030. É importante ressaltar que quando se promove a mobilidade, outros vetores iniciam seu desenvolvimento. Isso deve acontecer com o Centro e com outras regiões que passam a receber novos arranjos econômicos a partir da melhoria da mobilidade”, ressaltou.

O presidente do Residencial Nascentes declarou que o governo João Marcelo tem feito uma administração de forma correta, com estudo de áreas e planejamento; e que isso tem transmitido segurança para a população. “Ele está planejando a cidade com toda a infraestrutura necessária para melhorar a qualidade de vida dos munícipes e o ambiente de negócios, para atrair e manter grandes empresas”, explicou.

O morador também elogiou a maneira como o poder público vem trabalhando junto às entidades. “Me surpreendi com o trabalho que está sendo feito pela UNIVIVA junto ao governo, de forma eficiente e ativa. Não só levanta a bandeira, mas ajuda a construir. O município está ouvindo as demandas da entidade e isso cria um clima construtivista, de união e engajamento. Isso é muito plausível”, relatou.

Utilização do ramal ferroviário

Geovanne Teles disse que é favorável a solução de utilização do ramal ferroviário desativado para a mobilidade, com a construção de uma avenida de quatro faixas, preservando uma parte especial para caminhada e corrida e outras práticas esportivas e de lazer. “Essa é uma oportunidade magnífica que deve ser considerada”, revelou.

Outro favorável à utilização do ramal é o morador do Jardim da Torre, Marcos Esteves. “A utilização do ramal ferroviário para a abrigar uma via talvez seja um dos problemas mais fáceis para ser resolvido. O leito está pronto, é fácil de construir e há espaço suficiente para mobilidade e um grande parque”, disse.

Para Marcos Esteves, a Avenida de Integração Jardim da Torre é uma proposta viária muito interessante para aliviar o trânsito na MG-030 e que esta precisa ser ligado ao ramal. “Usar a linha é uma solução definitiva, que não vai afetar outras vias da região com mais trânsito. Entendo que o desenvolvimento do entorno precisa acontecer, afinal em nosso bairro apenas 3% está ocupado. No entanto, enquanto não houver a construção definitiva de uma via na linha férrea fazendo toda a integração, o escoamento pode complicar”, informou.

Para Marcos Esteves, “está na hora de mexer e trazer o desenvolvimento para o Jardim da Torre e para Nova Lima. E não tem como construir isso sem contrapartidas, sem soluções de mobilidade e sem utilizar o potencial que temos no ramal. É inadmissível deixá-lo no abandono, com risco de invasões e sem uma destinação correta”, definiu.

Para o presidente da UNIVIVA, o advogado Walmir de Castro Braga, que é morador do Residencial Nascentes e usuário da MG-030, “o plano apresentado, aparentemente tem em sua essência um fator essencial: a integração de obras e não um plano e obras estanque, para um ou outro gargalo. Se não for um projeto integrado, só sairemos mais rápido de um congestionamento para chegar no próximo”, ressaltou.

Acessos fáceis para entrar e sair da cidade

As obras anunciadas vão além de somente intervenções, pois estão levando moradores a pensar em cenários futuros e fazer projeções para a região. É nesta linha de pensamento que Leonardo Braga, morador do Vila da Serra, apoia o programa lançado: “Temos aqui uma rede hospitalar de primeiro mundo que avança para ser um grande polo de saúde de excelência, e que precisa urgentemente se ver livre de estrangulamentos de trânsito. Moradores e trabalhadores precisam de acessos fáceis para entrar e sair da cidade”.

Leonardo Braga diz que “assim como o Belvedere, que experimenta um crescimento na área comercial inovador e pujante, com supermercados, shoppings, restaurantes, e que ainda atrai esportistas de toda cidade para a prática de atividades, necessita trabalhar essa mobilidade. Estamos falando de duas cidades unidas por dois bairros importantes, adensados e desenvolvidos, que precisam de solução para o trânsito. A utilização da área da linha férrea é a solução que complementa todos os projetos anunciados pelo prefeito”.

Para Leonardo Braga, a pandemia ensinou as pessoas a conviverem com mudanças: “Se queremos ter tudo perto de nós, com mais facilidade, precisamos promover a mobilidade. Viadutos, alças e outras propostas são soluções que irão ajudar muito, mas é preciso potencializar esses recursos com projetos de melhoria significativa. Precisamos solucionar os problemas de trânsito e para isso temos que abrir mão de espaços para que gerem mobilidade”, enfatizou.

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