O documento será entregue ao prefeito de BH, Álvaro Damião, pelo presidente da Associação de Moradores do Bairro Belvedere (AMBB), José Eugênio Avelar de Castro, no domingo, dia 13 abril: “São assinaturas da maioria dos mais de 7 mil moradores do bairro e de pessoas de regiões próximas, além de trabalhadores e prestadores de serviço, que são favoráveis às intervenções para a importante obra de mobilidade”.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Belvedere (AMBB), José Eugênio Avelar de Castro, fará a entrega, no próximo domingo, dia 13 de abril, às 10 horas, ao prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, durante sua visita ao bairro, de um abaixo assinado com as mais de 7 mil assinaturas favoráveis à retomada das obras no Trevo do Belvedere. Segundo José Eugênio, o documento manifesta o desejo de moradores que se mobilizaram em busca de uma solução ao impasse envolvendo as obras de melhoria do trânsito entre Belo Horizonte e Nova Lima, que pouco tempo após iniciadas, voltaram à estaca zero.
“São assinaturas da maioria dos mais de 7 mil moradores do bairro e de pessoas de regiões próximas, além de trabalhadores e prestadores de serviço, que são favoráveis às intervenções para a importante obra de mobilidade”, explicou José Eugênio de Castro. Lançado há quatro dias, na véspera dessa edição o documento já estava prestes a cumprir a meta de 7.500 assinaturas favoráveis à manutenção do projeto original, que prevê o alargamento de uma via na cabeceira do viaduto.
A vinda do prefeito Álvaro Damião ao bairro traz grande expectativa aos moradores, e em especial ao presidente da AMBB, que iniciou um movimento junto à sociedade para reverter a paralisação das obras de mobilidade na região. “Vejo a boa vontade do prefeito em atender o nosso pleito e resolver o problema do bairro que precisa dessa via. O discurso dele é de um homem honrado. Se ele voltar atrás em sua decisão, irá mostrar que é um bom gestor. E que escutou o clamor da maioria”, declarou José Eugênio de Castro.
Abaixo-assinado: ouvir a coletividade
José Eugênio explica que foi motivado a realizar a consulta junto à comunidade, após a visita do prefeito Álvaro Damião ao Belvedere, quando foi anunciada a mudança no projeto das obras viárias do viaduto do Trevo do BH Shopping, para impedir o corte de árvores, e até então a não paralisação das intervenções de mobilidade. Ele explica que tanto ele, quanto a diretoria da sua Associação entendeu que a decisão se deu para atender um grupo de pouco mais de 50 pessoas, sendo algumas delas não moradoras do bairro. E, a partir disso, resolveu buscar o apoio da vereadora Fernanda Altoé, autora do requerimento da importante audiência pública realizada na Câmara Municipal, no último dia 4 de abril, para reverter a situação.
Segundo ele, a notícia de paralisação das obras dias depois, sem ao menos realizar uma consulta pública com todos os moradores sobre a mudança do projeto, foi o grande motivador para um trabalho que pudesse ouvir o pleito da população. Dessa forma, ele lançou um abaixo-assinado on-line que viralizou na região, obtendo milhares de assinaturas em apenas quatro dias. “O que importa para mim, não é apenas o meu sentimento, mas procurar ouvir a coletividade. Porque, por mais que eu tenha vontade própria, preciso ouvir o associado e também aquele que circula pelo bairro e toda a região, quer seja morador, trabalhador ou prestador de serviço. Então, o clamor da sociedade falou mais alto para o alargamento das vias, para a continuidade das obras do projeto original. Essa é a voz de todos os que assinaram e que entendem que é preciso um pouco de paz para o trânsito, de respeito aqueles que precisam se deslocar de um lugar para o outro”, declarou José Eugênio.
Árvores replantadas
Para o presidente da Associação de Moradores do Bairro Belvedere, as intervenções de mobilidade estão atrasadas não apenas para o bairro, mas para o município e a região no entorno: “O crescimento do Vetor Sul, e das cidades de Rio Acima e Raposos vai gerar um adensamento maior neste local. Se os moradores dessas cidades não encontrarem uma saída, ficarão presos no trânsito. Essa obra está atrasada há quase 20 anos, pois o projeto é de 2009 e foi doado à prefeitura através de uma compensação. Agora, criar situações paliativas em nada irá ajudar. As cidades crescem e caminham atrás do desenvolvimento”, ressaltou.
Sobre a retirada de árvores para dar lugar à via, o presidente da AMBB diz que as mesmas precisam ser transplantadas no entorno da Lagoa Seca e um novo reflorestamento oriundo dessa compensação poderia ser feito na área da Estação do Cercadinho, onde a Copasa faz a captação de água. “É preciso replantar o que for retirado e em quantidades muito maiores”, alertou José Eugênio de Castro.
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