As obras retratam a cultura, paisagens e personagens de Minas e está aberta ao público até 23 de fevereiro.
As cores e a “tomografia” de Minas Gerais, eternizadas por Yara Tupynambá, estão na retrospectiva individual da artista “Paisagens da alma mineira”, com curadoria do Instituto & Memorial Yara Tupynambá, inaugurado no último dia 12 de dezembro – aniversário de Belo Horizonte. A mostra acontece na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, e estará aberta ao público até o dia 23 de fevereiro.
A exposição apresenta 121 obras, entre pinturas, gravuras, objetos, estudos, desenhos e registros fotográficos que documentam a produção de Yara. Os temas abrangem o cotidiano, a espiritualidade e a cultura mineira, em um panorama que explora a profundidade e a universalidade da obra da artista.
Textos e Reflexão
Os textos de reflexão sobre a obra da artista foram assinados pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. Suas contribuições exploram o simbolismo das obras e a relevância da artista na construção da identidade cultural mineira. “Esta exposição celebra a alma de Minas Gerais por meio do olhar único de Yara, cuja obra dialoga com nossa cultura, história e identidade, tornando-se um patrimônio artístico e emocional de nosso estado”, destaca Lêonidas.
Temas e Técnica
Os temas, mesmo em sua originalidade, são os que fizeram a grife de Tupynambá: autorretratos, natureza morta e viva, retratos, personagens, o sertão, paisagens, montanhas, o rio São Francisco, festas populares, santos e anjos. As obras dialogam com a diversidade de Minas Gerais, explorando aspectos históricos, folclóricos e culturais que capturam a essência do estado. Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Sérgio Rodrigo Reis, a mostra simboliza “o encontro entre aluna e mestre, em um espaço de arte que sintetiza a essência mineira”.
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