PBH remove ervas de passarinho e cipó em árvores no Belvedere

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Centro-Sul, deu início à etapa mais complexa da limpeza em várias árvores na Lagoa Seca. A previsão é de que os serviços sejam entregues em até dez dias. A demanda solicitada pela Associação de Amigos do Bairro Belvedere (AABB) junto ao coordenador de Atendimento da Regional, Álvaro Goulart, consiste na remoção de elementos estranhos e indesejáveis, como as ervas de passarinho e cipó, materiais que ficam dependurados ou presos às árvores, bem como galhos secos e brotos ladrões. O serviço feito pela prefeitura prioriza também eliminar e desbastar galhos mais baixos que dificultam o trânsito e a mobilidade do pedestre, que prejudicam a visão em profundidade.

“As ervas de passarinho são uma espécie de parasita que retira os nutrientes da planta. A limpeza da erva parasita é necessária para não prejudicar a sobrevivência da espécie atingida. Essa é uma demanda rotineira da Associação e sempre solicitada em épocas de chuva quando elas tendem a se proliferar. Além disso, no Belvedere, os parasitas se mostram mais visíveis pela quantidade de árvores plantadas por todo o espaço da Lagoa Seca, mais de 1 mil plantas”, explicou Ubirajara.

A poda na arborização urbana é considerada uma das maiores demandas ligadas à manutenção nas cidades. Para se ter uma ideia, em 2020, a Prefeitura de Belo Horizonte investiu cerca de R$ 18,6 milhões em ordem de serviço para retirada de ervas de passarinho e também em podas de árvores por todo o município. A poda urbana é uma prática necessária para garantir segurança à população e amenizar problemas que surgem com o plantio de espécies inadequadas em calçadas e praças, a maioria realizada sem planejamento adequado.

 

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