Golpes de imóveis inexistentes e fraudes documentais são os mais recorrentes.
Em Minas Gerais, cresce a preocupação com o aumento de golpes imobiliários, uma ameaça que tem afetado tanto compradores quanto locatários e investidores. Segundo Eliza Novaes, presidente da Comissão Estadual de Direito Imobiliário da OAB/MG, o cenário exige vigilância redobrada e uma atuação mais efetiva por parte de autoridades, profissionais do setor e consumidores.
Os golpes no setor imobiliário têm se tornado cada vez mais sofisticados e variados. Um dos mais frequentes é o golpe do imóvel inexistente, onde criminosos anunciam imóveis que não existem, oferecendo preços muito abaixo do mercado para atrair vítimas. As fraudes em documentação também têm sido um grande problema no setor. Golpistas costumam falsificar ou alterar documentos de propriedade para vender imóveis que não lhes pertencem.
Por último, o golpe do esquema de pirâmide imobiliária tem atraído investidores desavisados, oferecendo promessas de retornos altos e rápidos em investimentos imobiliários, sem lastro real.
Como se proteger?
“Certifique-se de que a imobiliária ou o corretor tenha registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e investigue a reputação da empresa antes de fazer qualquer transação”, aconselha. Em relação às fraudes de documentos, Eliza também alerta para a importância de verificar a veracidade dos registros e escrituras em cartório, especialmente em transações de compra e venda de imóveis.
Sobre Eliza Novaes
Eliza Novaes é a presidente da Comissão Estadual de Direito Imobiliário da OAB/MG e tem se destacado pela dedicação ao fortalecimento do direito imobiliário em Minas Gerais. Desde outubro de 2021, ela preside a Associação Mineira dos Advogados do Direito Imobiliário (AMADI).
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