Rodrigo Pacheco conclama a união dos Poderes e sociedade no combate à violência nas escolas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ser essencial a integração entre os Três Poderes, a sociedade e instituições no enfrentamento à escalada de violência em escolas brasileiras. Ao participar de reunião no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (18), para a discussão de políticas públicas em relação ao tema, Pacheco destacou que a situação é uma das mais graves questões do país.

Ao lado do presidente Lula, o senador lembrou que os recentes episódios de ataques a escolas, em Blumenau e em São Paulo, evidenciam a importância da união na elaboração de estratégias. “De fato, isso impõe uma união que é aqui revelada, nesta integração entre os poderes constitucionais e os estados federados e municípios com a União, dentro desse sentimento de busca de soluções”, alertou.

Pacheco afirmou que o Congresso Nacional se debruça sobre o assunto na busca de soluções legislativas para o combate à violência nas escolas, necessitando do intercâmbio entre o governo, as instituições e com a participação da sociedade. “O compromisso que tenho é de fazer um alinhamento absoluto dessas iniciativas com o governo federal, que possamos ter uma integração”, reafirmou.

Rodrigo Pacheco demonstrou otimismo com o anúncio feito pelo governo federal, para o enfrentamento à violência nas escolas, e frisou que a iniciativa deve focar ainda na promoção da saúde mental e de políticas educacionais e socioeducativas.

Redes sociais

O presidente do Senado destacou que a situação é problemática há décadas. Entretanto, conforme Pacheco, as redes sociais têm sido ferramentas utilizadas, atualmente, para ecoar discursos de ódio, que requerem o acompanhamento do poder público. “As redes sociais, como advento social e de mudança de comportamento humano, precisam ter a contrapartida, a atenção do Estado brasileiro em relação aos seus limites”, ressaltou.

Participaram o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e ainda o procurador-geral da República, Augusto Aras, governadores e prefeitos.

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